6 de jun. de 2010

E por falar em amor...



Estou diante de mais um livro que me "prende" em casa. Sem laços, sem obrigações, sem prazo para terminar... Creio que esta pode ser uma das minhas definições de "livro bom", assim como "música boa é a que dá 'friozinho' na barriga", segundo uma amiga.


Lembro uma vez em que eu também me deixei "prender" por um livro. Era sábado à noite e eu estava na casa de um colega. Ele e o seu amigo me convidaram para sair. No entanto, meus planos eram bem outros... O livro que estava lendo, aproximava-se do final e eu estava avidamente devorando suas páginas não porque queria saber "o final", mas... O "enquanto", o processo se mostava tão ou até mais interessante. Pois bem. Eu, meio sem saber como dizê-lo... Inventei prontamente uma desculpa do tipo "tenho muita coisa pra fazer em casa". Na época, era uma desculpa bastante razoável, considerando que eu estudava e trabalhava. Mas puxa... "É sábado à noite!". Minha vontade de fantasia era maior. No entanto, este livro não trata somente de fantasia...


"Ele diz: Eu te amo. E o que a gente não ouve é: 'Eu te amo tanto quanto posso dentro das limitações dessa relação e desse meu momento de vida, dentro das minhas próprias limitações, dos meus medos e dos meus fechamentos".


O trecho acima, extraído do livro, é apenas uma pequena amostra das desconstruções que a autora faz sobre um tema tão exaustivamente falado e, não curiosamente, pouco entendido. Meu interesse pelo tema não vai tanto além do óbvio que atrai também a todas as outras pessoas. Mas, certamente, chegou em minhas mãos em uma época em que vejo pessoas queridas se debaterem com perguntas e sem entenderem a si mesmas.


Quanto a mim, não dispenso nem uma boa leitura! Mesmo o tema sendo de caráter tão prático. Para quem sempre encontra tempo até para ler manuais antes de operar quinquilharias tecnológicas (se você é um desses, engrosse o coro nos comentários! rsss), como não vasculhar o "impenetrável"?? No mais, sigo andando. "O caminho se faz ao caminhar"...