Às vezes, me sinto amarga
Às vezes, estou entalada
E então te quero vazio
Insípido, inodoro, inoperante
Te quero distante
Inexistente
Fagulha morta
Fresta fechada
Sem fogo
Sem água
Inerte
Mortal
Passageiro
Um trema entrelinhas
Cidade fantasma
Voz inaudível
E sufocada
Morrendo...
Morren...
Morre...
Mor...
M...
No vazio dessa plenitude amarga...
[ ]