12 de out. de 2011


Às vezes, me sinto amarga
Às vezes, estou entalada
E então te quero vazio
Insípido, inodoro, inoperante

Te quero distante

Inexistente
Fagulha morta
Fresta fechada
Sem fogo
Sem água
Inerte
Mortal
Passageiro

Um trema entrelinhas

Cidade fantasma
Voz inaudível
E sufocada

Morrendo...

Morren...
Morre...
Mor...
M...

No vazio dessa plenitude amarga...




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