16 de out. de 2010

Poema sem nome

Sua voz é um ruído
Um embuste
Seu pensamento...
Uma tela vazia
Uma rede sem buracos, sem fundo

Você e o vácuo...
Que diferença!
Pois o vácuo tem presença
O vácuo é
O vácuo sabe

Suas palavras
Tão plenas quanto um domingo de chuva
Sem luz
Eu?
Uma sombra na escuridão
Que perde o rumo
Perde o prumo
Vagueia no mar
Da frustração